quarta-feira, janeiro 09, 2008

2008

Caro único leitor amigo, o ano mal começou e já estou aqui precisando das nossas sessões de análises. Obviamente preciso, ainda, por em prática a síndrome de forest gump para conseguir colocar as idéias no lugar.

Porém, algo caminha na direção certa, hoje consigo escrever algo. Sinal que a mente clareou um pouco. Durante os últimos dias aquela necessidade imensa de escrever foi sobreposta pela ausência total de inspiração ou incompetência reconhecida em selecionar sobre o que escrever.

Hoje, algo diferente invadiu o meu ser...

Uma necessidade de fazer as mudanças que quero para o mundo acontecerem. Mas sempre acreditei e repeti que só há um jeito de mudar o mundo: mudar a si mesmo. Então, estamos na época certa para as reflexões, promessas e implementação destas.

Se a vida é uma Ópera. Vamos a Opereta 2008 em 3 atos:

Ato I – O martírio da reflexão

Apesar das crises existenciais, dos vales de inconstância, do não contentar-se de contente e da angústia da auto-exigência, considero que 2007 foi um ano de grande evolução pessoal.

Depois de vários não anos, veio um ano real.

Ano que consegui aceitar que não nunca serei perfeita...

Ano que defini quem quero ser e o meu papel no mundo...

Ano que descobri que posso amar e mais, ainda, mereço ser amada...

Ano que deixei de duvidar da minha capacidade de ser qualquer coisa deseje...

Mesmo que demore um pouco, sei onde quero chegar e que chegarei lá. Saber aonde se quer chegar faz toda a diferença, não há caminho certo para quem não sabe aonde quer chegar.

Porém, aprendi que posso mudar o que quero e onde quero chegar. É preciso, também, ser flexível, assim como um bambu que deixa o vento leva-lo para onde sopra, mas não enverga, porque tem raízes firmes, do contrário, deixaremos de aproveitar os bons ventos, lutando contra a maré, sem enxergar que a maré também leva a praia.

Acima de tudo, é importante não perder a capacidade de se surpreender com a vida, deixar que ela te proporcione encantar-se como uma criança com o inesperado, o novo. E é sempre tudo novo de novo.

Ato II – As promessas

Há sempre as promessas clássicas, aquelas que estavam na lista de 1989... 2005, 2006 e 2007. Obviamente não poderiam de deixar de estar na lista de 2008: emagrecer, ou manter-se magro, começar a exercitar,ou continuar com os exercícios físicos, estudar mais, ler mais por deleite intelectual, ficar mais bonita, mais inteligente, menos solitária...

Porém, esses não valem para uma lista real, essas promessas são as lutas diárias do ser humano urbano e pós-contemporâneo.

A lista real para 2008:

· Implementar todas as promessas clássicas – desculpe-me, caro único leitor amigo, não me contive;
· Alcançar uma posição profissional confortável;
· Ser levada um pouca mais pela correnteza;
· Viajar o máximo que puder;
· Estar mais próxima de quem amo;
· Ter minha própria casa;
· Escrever mais e melhor...
· Sonhar novos sonhos...

Ato III – Agora começa 2008

É sempre muito fácil fechar para balanço e para escrever uma nova lista de promessas. O problema é fazer acontecer, essa é a luta real.

Contudo, o charme do novo é a esperança de que tudo irá dar certo.

Ao longo do ano, montarei o quebra-cabeça e, em 2009, analisaremos o quadro.

Em construção...

1 comentários:

Amanda disse...

YES!!!!!!!!!!

Realizei todas as promessas :)