terça-feira, setembro 30, 2008

Diogo Nogueira


Meu novo objeto de consumo.

Recomendo o cd "Diogo Nogueira Ao Vivo", indicado para o Grammy Latino 2008.

Uma voz linda, mas não só a voz...

Ensaio sobre a cegueira


OPINIÃO

Intrigante e desconfortável...

A história não é linear e faltam explicações. Mas é justamente por isso que cabem diversas teorias, o que aguça a imaginação.

Um bom filme, mas não tão espetacular como a expectativa sobre ele.

A versão mostrada em Cannes foi considerada nojenta e deprimente. Com a impossibilidade de vê-la, não opinarei a respeito dessa 1ª versão.

Entretanto, questiono se a história é dura, na pior versão "homem lobo do homem", por que o filme deveria ser leve e divertir? se a intenção é chocar e trazer para a reflexão, por que amenizar?

Talvez Cannes tenha acostumado-se aos belos vestidos, belas atrizes e filmes que encantam, e deixado de lado a reflexão da natureza humana mais negra. Ou simplesmente, o filme como qualquer obra sempre há como ser aprimorada, e as críticas podem ser construtivas.

De qualquer forma, o filme vale a pena ser visto. Nem que seja para não ficar de fora dos papos nas mesas de bares.

RESUMO

O vencedor do Prêmio Nobel de literatura, José Saramago, e o aclamado diretor Fernando Meirelles (O Jardineiro Fiel, Cidade de Deus) nos trazem a comovente história sobre a humanidade em meio à epidemia de uma misteriosa cegueira. É uma investigação corajosa da natureza, tanto a boa como a má - sentimentos humanos como egoísmo, oportunismo e indiferença, mas também a capacidade de nos compadecermos, de amarmos e de perseverarmos.

O filme começa num ritmo acelerado, com um homem que perde a visão de um instante para o outro enquanto dirige de casa para o trabalho e que mergulha em uma espécie de névoa leitosa assustadora. Uma a uma, cada pessoa com quem ele encontra - sua esposa, seu médico, até mesmo o aparentemente bom samaritano que lhe oferece carona para casa terá o mesmo destino. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da "cegueira branca" são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer semelhança com a vida cotidiana começa a desaparecer.
Dentro do hospital isolado, no entanto, há uma testemunha ocular secreta: uma mulher (JULIANNE MOORE, quatro vezes indicada ao Oscar) que não foi contagiada, mas finge estar cega para ficar ao lado de seu amado marido (MARK RUFFALO). Armada com uma coragem cada vez maior, ela será a líder de uma improvisada família de sete pessoas que sai em uma jornada, atravessando o horror e o amor, a depravação e a incerteza, com o objetivo de fugir do hospital e seguir pela cidade devastada, onde eles buscam uma esperança.

A jornada da família lança luz tanto sobre a perigosa fragilidade da sociedade como também no exasperador espírito de humanidade. O elenco conta com: Julianne Moore (Longe do Paraíso, As Horas), Mark Ruffalo (Zodíaco, Traídos Pelo Destino), Alice Braga (Eu Sou a Lenda, Cidade de Deus), Yusuke Iseya (Sukiyaki Western Django, Kakuto) Yoshino Kimura (Sukiyaki Western Django, Semishigure), Don McKellar (Monkey Warfare, Childstar), Maury Chaykin (Verdade Nua, Adorável Julia), Danny Glover (Dreamgirls - Em Busca de Um Sonho, A Cor Púrpura) e Gael García Bernal (Babel, Diários de Motocicleta, E Sua Mãe Também).

segunda-feira, setembro 29, 2008

Admito que perdi

(Paulinho Moska)

"Olhei pro amanhã e não gostei do que vi
Sonhos são como deuses:
Quando não se acredita neles, deixam de existir
Lutei por sua alma mas admito que perdi
E agora vou me perder nesse planeta conhecido
Intuir novos mistérios, descobrir outros sentidos
Naquelas palavras marcadas na carta de adeus
Meu corpo vai sobreviver mesmo estando ferido
E até na hora de morrer eu não vou me dar por vencido
Porque sei que meus perdões vão estar bem
Ao lado dos teus"

Não deveria ser tão complicado dizer a verdade...

"É complicado caracterizar uma relação a dois. Mais complicado ainda dizer o que faz um relacionamento dar certo."

Entretanto, não deveria ser complicado dizer a verdade...

A verdade não conserta tudo, mas dimensiona a dor e faz dela uma recompensa de uma história sem arrependimentos.

A verdade não muda o passado, mas faz do presente um conforto.

“A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tirá-las do meu coração;

Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;

Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;

A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro...”
Charles Chaplin