segunda-feira, maio 25, 2009

L'enfer, ce n'est pas les autres

Quando tudo ao seu redor está em escala de cinza. Se o mundo perdeu a melodia. Tudo parece chato, previsível, sem emoção.

É melhor parar e olhar para si.

Porque não é o mundo que perdeu a cor, são meus olhos que estão daltônicos.

Definitivamente, o inferno não são os outros, é o meu olhar para o outro que mudou.

3 comentários:

Daniel P disse...

O nosso olhar muda, mas o que faz ele mudar? Até que ponto o outro nos impacta ou nós impactamos as pessoas a ponto delas mudarem conosco? Complicado... eu lembro de um amigo antropólogo que conheci aqui em Porto Alegre que dizia que no limite das relações humanas, somos muito mais a imagem que projetamos para os outros do que aquilo que realmente somos. Apenas se vivêssemos isolados, poderiamos ser tão somente nós mesmos...
Logo a cor do mundo depende mesmo de nós, mas nós a colorimos conforme determinadas circunstâncias...

"Ce grand malheur, de ne pouvoir être Seul"

Daniel P disse...

Inspirou até um poema, outro dia publico-o no meu blog de poesias.

Clari... disse...

hmmm as vezes o inferno são os outros sim :P