Em meio ao meu ócio produtivo, atordoada pela culpa pós-moderna da produtividade, e tentada eternamente pela preguiça como estilo de vida, lia um texto da coluna do Caversan na Folha, quando a ingrata angústia tomou conta do meu ser.
Você, meu caro único leitor amigo, questiona-se qual é minha nova angústia internalizada. Mas não se preocupe que não farei segredo.
O objeto da minha angústia foi a conclusão desse artigo: “Afinal uma tristeza que aparentemente não tem fim, pode ser apenas uma dor-de-cotovelo. Em vez de Prozac, talvez precise de um bom e novo amor.”
Será?
Tristeza não tem fim/ Felicidade sim
("A Felicidade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
Nascemos para perseguir a borboleta de asas de fogo. Se não a pegamos, seremos infelizes, e se a pegamos, lá se nos queimam as mãos.
(Monteiro Lobato em "A Barca de Gleyre)
("A Flor e O Espinho", de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Bom dia tristeza
Que tarde tristeza
Você veio hoje me ver
Já estava ficando até meio triste
De estar tanto tempo longe de você
Se chegue tristeza
Se sente comigo
Aqui nesta mesa de bar
Beba do meu copo
Me dê o seu ombro
Que é para eu chorar
Chorar de tristeza
Tristeza de amar
("Bom Dia Tristeza", de Vinícius de Moraes e Adoniran Barbosa )
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