O céu hoje está acinzentado, com clima de outono. Acordei cedo sem motivos. Olhei a pilha dos 6 livros que tenho que ler até segunda. Folhei-os. Notei que eram muitas páginas. Foi nessa hora que vi um livro de crônicas do lado. Comecei a lê-lo. Não que não tivesse o lido antes. Mas li de novo. É impressionante como ler crônicas me faz bem. Até a melancolia que senti ao acordar, havia sumido. Acho que o cotidiano alheio sempre me faz lembrar coisas sobre mim mesma. Tudo bem que as cenas da vida alheia são freqüentemente mais interessantes que a minha.
De qualquer forma, lembrei de algo curioso. Quando eu era criança, uma vez perguntaram-me o que queria ser quando crescesse. Parei e pensei em dizer:
- Quero ser crítica de arte.
Sabia que me perguntaria:
- Como crítica de arte? Por que não bombeira, médica, professora, alguém do circo?
Então, pensei que responderia:
- Gostaria de passar os meus dias lendo livros, vendo filmes, indo a exposições e a desfiles de moda. Depois chegaria em casa e escreveria o que eu achei das coisas. Todos me leriam e diriam que não haviam pensado isso. Claro, que eu saberia que havia escrito exatamente o que todos pensavam. Mas eles não eram críticos de arte, não poderiam dar sua opinião assim, não teriam credibilidade.
Então, depois desses 2 segundos e meio que passara pensando. Disse:
- Quero ser engenheira.
Todos me olharam com uma cara de aprovação. Não me questionaram porque. Claro, havia dito algo que era esperado eu dizer.
Então, fui para o meu quarto fingir que era crítica de arte. Peguei o jornal, olhei os filmes e dei meus pareceres.
Passaram-se alguns anos. Mais do que gostaria. E ainda me perguntam qual a profissão que quero ter. Então eu penso: crítica de arte. Mas respondo:
- Quero trabalhar na área que estudei. Logo, qualquer coisa dentro de Relações Internacionais.
De qualquer forma, lembrei de algo curioso. Quando eu era criança, uma vez perguntaram-me o que queria ser quando crescesse. Parei e pensei em dizer:
- Quero ser crítica de arte.
Sabia que me perguntaria:
- Como crítica de arte? Por que não bombeira, médica, professora, alguém do circo?
Então, pensei que responderia:
- Gostaria de passar os meus dias lendo livros, vendo filmes, indo a exposições e a desfiles de moda. Depois chegaria em casa e escreveria o que eu achei das coisas. Todos me leriam e diriam que não haviam pensado isso. Claro, que eu saberia que havia escrito exatamente o que todos pensavam. Mas eles não eram críticos de arte, não poderiam dar sua opinião assim, não teriam credibilidade.
Então, depois desses 2 segundos e meio que passara pensando. Disse:
- Quero ser engenheira.
Todos me olharam com uma cara de aprovação. Não me questionaram porque. Claro, havia dito algo que era esperado eu dizer.
Então, fui para o meu quarto fingir que era crítica de arte. Peguei o jornal, olhei os filmes e dei meus pareceres.
Passaram-se alguns anos. Mais do que gostaria. E ainda me perguntam qual a profissão que quero ter. Então eu penso: crítica de arte. Mas respondo:
- Quero trabalhar na área que estudei. Logo, qualquer coisa dentro de Relações Internacionais.
Todos me olham com a mesma aprovação. Depois, vou para o meu quarto brincar de ser escritora.
1 comentários:
Dona Amandita, eu já tinha passado aki hj, só num tinha comentado... to com a cabeça cheia de SDC... :o(
Se eu conseguir acabar a prova amanha vou tá a toa domingo, ai vai ser o dia dos comments... eheh
bjão
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