sábado, julho 30, 2005

Nove homens que jamais namoraríamos!


Olá caro único leitor amigo! Só para não perder o costume das colunas: sou mulher, sou fútil ocasionalmente e daí? Aí vai um texto engraçado da TPM.
Estes não! Nove Homens que jamais namoraríamos Na Tpm #02, publicada em junho de 2001, fizemos uma lista de homens que gostaríamos de namorar. Nesta edição comemorativa de Dia dos Namorados resolvemos inverter o foco e falar sobre os que não namoraríamos por nada. Se só tivéssemos estas opções, morreríamos secas. Mas felizes

Edição e Reportagem Nina Lemos

1. Severino Cavalcanti: Além de ser muito feio, disse a seguinte frase: “Acho que a mulher tem que ser virgem, tem que ser pura. O homem não. Muitas vezes quer aprender como fazer o serviço. Tem que aprender com quem estiver disposta a ser professora”. Não podemos comentar essa frase sem xingar. Por isso, não vamos comentar.

2. Bento 16: Ele não gosta de gays, nem dos divorciados, nem de rock. É contra tudo que a gente acredita. E, claro, não poderia nos namorar porque, teoricamente, papa não faz sexo.

3. Qualquer homem viciado em cocaína: Não somos clínica de reabilitação de drogados, definitivamente.

4. Dado Dolabella: Estamos fora de homem que briga.

5. O médico Rogério do Big Brother: Além de ele ser uma pessoa que foi ao Big Brother em busca de fama (o que já faz a gente não querer namorar a pessoa) ele pegou pesado com nosso querido Jean (outro que não namoraríamos, inclusive porque ele prefere namorar meninos).

6. Michael Jackson: Porque, ao que parece, ele come criancinhas.

7. O Mr. Big: O seriado já acabou e ele e a Carrie até ficaram juntos. Mas continuamos achando que ele é um yuppie canalha com um péssimo corte de cabelo.

8. Orkut Buyukkokten: Ele inventou o Orkut, o que mostra que é um cara inteligente, mas fez com que ficássemos viciadas nessa coisa. E, o pior, criou a paranóia Orkut, que nos faz bisbilhotar páginas de pretendentes e ter crises de ciúmes.

9. O Bush: Só porque ele é a pessoa que a gente MAIS ABOMINA NO MUNDO!

terça-feira, julho 26, 2005

Auto-estima

Uma coisa que não entendo são essas pessoas que gostam de magoar as outras e de brincar com o sentimento alheio. No texto abaixo o Alex escreveu uma coisa que sempre pensei: por mais difícil que seja levar um fora, não é pior que ter que rejeitar alguém, especialmente quando é alguém que você admira e por vezes até ama, só que fraternalmente.

Auto-Estima Sexual
Alex Castro

Eu nunca entendi os canalhas sexuais, essas pessoas que fazem baixezas com quem lhes dividiu a cama, que parecem ter ódio de quem lhes repartiu intimidade.
Não estou falando de rejeição. Rejeitar às vezes é inevitável. Mas rejeitar não significa humilhar, ferir, expor, mas somente constatar que nem sempre podemos retribuir o amor de quem nos ama. Rejeitar é muito mais difícil do que ser rejeitado e só sabe isso quem já sofreu muito antes de quebrar o coração alheio.
Em uma categoria semelhante aos canalhas sexuais estão aquelas pessoas que são brigadas com todos seus ex-namorados, ex-amantes, ex-maridos. Eu não sei nem como se consegue fazer isso. Toda mulher que eu já amei eu continuo amando. Continuo amigo das que me rejeitaram e continuo amigo das que rejeitei, e sou ainda mais amigo daquelas cuja relação foi amornando-se lentamente até consolidar-se em uma bela amizade.Minha única explicação para os canalhas sexuais é baixa auto-estima.
Em uma versão afetiva do aforismo marxista, essas pessoas se consideram tão ridículas e mesquinhas que qualquer um que tenha a desgraça de se interessar por elas só pode ser mais ridículo e mesquinho ainda, digno do pior tratamento, merecedor do mais sórdido despeito.(Na mais mínima medida, eu experimento um pouco disso em relação a alguns dos meus fãs mais extremados. Sempre respondo com um email padrão dizendo que, se sinceramente me acham isso tudo, é porque ainda não leram os mestres. E faço recomendações de leituras que incluem Thoreau, Miller, Freire, Emerson, Whitman, etc. Ocasionalmente, muitos meses depois, meus esforços são recompensados com um singelo email dizendo: "tens razão, és mesmo um merda, gênio era Thoreau!)
Mas até entendo os canalhas sexuais. Eles sabem, melhor do que ninguém, que são uns merdas. Como respeitar pessoas tão cegas que não enxerguem essa verdade auto-evidente, que ainda assim queiram envolvimento amoroso com tal escória?
Não há nada melhor do que uma saudável auto-estima. Se você se ama e tem noção das muitas qualidades que teve ter, não será nenhum fim do mundo que outra pessoa reconheça essas mesmas qualidades e se sinta atraída por elas.É por isso que é mais fácil abordar uma mulher bonita do que uma feia. A bela está acostumada a ser desejada, é fato natural da vida. Já a feia desconfia de tudo: o que esse cara quer aqui logo comigo? Será uma pegadinha?
Não há nada melhor da vida, pelo contrário, do que se apaixonar por alguém melhor do que a gente. Nossa auto-estima, já bastante saudável, se fortalece ainda mais de sabermos que uma pessoa mais inteligente, mais sexy, mais culta, mais safada, mais corajosa, mais impulsiva, mais forte, mais sabidinha, mais tudo de bom, está apaixonada por nós. O amor, ao contrário de confirmar nossa baixeza e nos impelir a baixezas ainda maiores, confirma nossas qualidades: se alguém assim nos deseja, então, realmente, devemos ter lá nosso valor, talvez mais valor até do que acreditávamos. É um amor que nos lisonjeia, nos avaliza, nos estimula a voar mais alto.Alguém que sinceramente ame a si mesmo jamais desprezará o amor do outro. Alguém que sinceramente ame a si mesmo jamais será um canalha sexual.

segunda-feira, julho 25, 2005

O que sobrou do céu ...

Quando encerro alguma coisa na minha vida, costumo fazer uma “faxina” no que se relaciona ao que acabou para poder iniciar novas empreitadas. Situação que não poderia ser diferente ao terminar a faculdade. Hoje terminei de organizar meus materiais da faculdade e cheguei a uma conclusão: a exceção dos grandes amigos que fiz, do amadurecimento que vivenciei e do título que aferi, só me restaram destes 4 anos de graduação quatro caixas de livros e textos que não tenho aonde guardar.

Rumo mesmo não tenho, mesmo que ainda preserve os sonhos e projetos para o futuro, que espero seja próximo. Mas estou sem lenço nem documento, o que de fato não me agrada já que não tenho meios para fazer coisas que gostaria.

Agora estou aqui tentar construir um projeto de vida que inclua o presente e as possibilidades reais. C’est la vie!





sábado, julho 23, 2005

Mais uma seção de palavras ao vento

Depois de alguns dias que este site esteve fechado para balanço, volto com uma sensação de que mesmo estando mais completa como pessoa hoje do que há alguns dias, perdi algo que não tem volta.

Mesmo que tenha aceitado o fato de a ausência não é a perda, mas sim algo que faz parte de mim, não posso evitar que a inconstância desses tempos me faça uma saudosista. Já tenho saudade da universidade, das atividades de que nela me inseri, de encontrar todos os dias as mesmas pessoas e de compartilhar com elas algo especial.

Isso ocorre talvez porque eu como a maioria das pessoas tendo a supervalorizar o que se perdeu no tempo e não tem mais volta. Mas não tem problema não. Saudade até que é bom.

É bom porque eu voltei a acreditar no futuro e mais importante ainda: voltei a acreditar nas pessoas. E isso me faz acreditar que quem espera nem sempre alcança, mas quem corre atrás não se arrepende do que não fez, porque fez tudo o que podia, e por isso tem a confiança para ver o novo vir. E que venha mesmo!

domingo, julho 10, 2005

CPIs

Não sei você, caro leitor amigo, mas eu que não agüento mais a cara esmurrada pela porta (ah, tá!) do Dep. Jefferson na televisão toda hora, ele passa o tempo toda tirando onda de artista global porque conseguiu fazer que uma CPI fosse instaurada.

Então em um apoio a um artigo da revista virtual No Minímo que lançou a campanha "Vamos ajudar o Brasil a mudar de assunto", resolvi postar esse texto, já que é para ter CPI de tudo, e é para ter mesmo, só assim a gente tem a falsa ilusão da democracia, e que os corruptos um dia serão punidos. Mas a mídia agora esquece de todos os outros temas importantes para o país, e só fala disso.

Já que é assim, todos nós temos o Direito Constitucional a abrir uma CPI.

A minha primeira CPI é para o Orkut. Que palhaçada de "Bad, bad server. No donut for you" toda hora!

CPIs
Andrea Siqueira
Revista TPM

Exija já a sua!

Será que dá para fazer uma CPI no condomínio do meu prédio? O que se paga por mês é caro, a guarita tá com o vidro quebrado há meses e o vigia dorme no horário que ele deveria fazer o trabalho. E a CPI da revisão do carro? Custa uma grana e não tem nenhum gravador escondido em paletó nem câmera secreta feito reality show para confirmar a quantidade de peças que eles sempre dizem que trocam. CPI do supermercado, com perdão do trocadilho, é batata, tinha que ter. CPI dos guardadores de carro. Sim, dos guardadores que, na verdade, só dão olhadinha mesmo nos shortinhos que passam na rua.

CPI do leite em pó que nunca mais veio completo até a tampa. CPI do plástico que envolve o CD que simplesmente não funciona. Nunca, nunca, nunca. CPI do restaurante que deixa a gente esperando na porta sem lugar para sentar. CPI do telemarketing que liga às 8 da manhã. CPI do telemarketing que não cancela o que a gente ligou para cancelar. CPI do telemarketing, qualquer telemarketing. CPI do semáforo que insiste em mudar para o vermelho no segundo exato que seu carro aparece na frente. CPI das lulus que compram mantas e coleiras Louis Vitton para os seus cachorros e são incapazes de adotar uma criança.

CPI dos livros emprestados e nunca mais devolvidos. CPI das reuniões marcadas sempre ao meio-dia. CPI do pedaço de alface que aparece no dente no instante que você consegue conversar com aquele paquerinha lindo. CPI do beijo roubado, da calcinha flagrada embaixo da saia. Para cada frase “desculpe, nosso sistema caiu” dita no mundo deveria ser aberta uma CPI. Maridos que dizem que vão chegar em casa às 9 e não chegam, CPI. Avisou que vai ter futebol society com os amigos na quinta, CPI . Se você paga academia e não emagrece, CPI. Se corta o cabelo e nada de novo acontece, CPI.

Afinal, as CPIs não deviam ser privilégio (ou pesadelo?) só do governo. Se vivemos em uma democracia é direito também ter a sua própria CPI. Faça uso desse direito. E se um motoboy chegar na sua casa no domingo com a pizza fria, não deixe a noite terminar assim. Exija já a sua CPI.

quinta-feira, julho 07, 2005

Essa pseudo-vida adulta

A gente passa a infância e a adolescência querendo crescer depressa e ser logo adulto. Mas quando a vida de adulto chega de verdade, a gente só quer voltar a não ter responsabilidade, a não ter que pensar no futuro e a não ter que fazer o presente acontecer. Mesmo para mim sempre fui responsável, cheia de opiniões e decisões é confuso, porque uma coisa é comportar-se como adulto sem precisar ser efetivamente ser um. Mas agora sou adulta e tenho que interagir com mundo sendo uma.

Hoje recém-formada e a beira de outro aniversário, outro porque parece que um ano passa e nem reparei, estou aqui tentando me encaixar no que é ser adulto: a procura de um emprego, na esperança das coisas darem certas, de enfim me sustentar e morar só, e de fazer tantas coisas que desejei um dia.

Só que a cada dia vejo um temor da adolescência se tornar um pouco realidade: estou me tornando uma pessoa parecida com os meus pais. Não que necessariamente isso seja ruim, mas sempre almejei ser melhor que eles desde o dia que descobrir que os pais são pessoas como todos nós, falíveis e cheios de defeitos.

Talvez o fato mais estranho de ser adulto está justamente relacionado aos pais, pois passamos a ter um relacionamento diferente com os pais. Hoje somos amigos, de certa forma iguais e a cada dia passamos a ser um pouco pais dos nossos pais. Não que eles precisem ser velhos ou algo do tipo, mas estranhamente passamos a aconselhar e a cuidar deles, como outrora eles faziam por nós.

Você, caro único leitor amigo, pode até pensar que estou triste, saudosista ou melancólica com essa mudança de fase, mas está redondamente enganado. A vida começa a fazer todo o sentido, pois agora deixo de me preparar para ser adulta para ser uma, e estou muito feliz, mesmo que um pouco preocupada. É natural sentir um pouco de medo com as mudanças, mas isso não faz que deseje que as mudanças não venham, só me faz olhar para as mudanças com o respeito que o novo merece.

domingo, julho 03, 2005

Pra gente ser feliz

Identifiquei-me muito com este texto, já que no último mês vários pequenos acontecimentos me fizeram rever as prioridades da minha vida. O mais curioso é que por tanto tempo padeci com preocupações que nessa revisão foram renegadas a último plano. Isso porque quando reavaliei a minha vida, os meus objetivos e minhas atitudes. Conclui que a única coisa que quero no mundo é ser feliz, e o resto é só conseqüência disso.

O ser humano tem essa tendência horripilante de achar que tudo que não tem e que não viveu é aquilo que o fará feliz, assim, nunca se contenta com o que tem, e passa pela vida sem perceber que a felicidade está no cotidiano, em andar no parque com um belo sol, em ver o pôr do sol, em dançar até as pernas doerem, em sentar num bar com seus amigos, em ouvir as novidades da turma, em reencontrar aqueles que você sente falta, em acordar e o dia estar lindo, em se emocionar vendo um bom filme....

Tantas pequenas coisas nos fazem felizes, e ainda assim, não reconhecemos a felicidade e esperamos por algo grande que nos fará irremediavelmente felizes. Mas agora só quero é me deleitar com essas e outras pequenas coisas que me fazem enormemente feliz. Mesmo que o banzo e o cansaço me façam momentaneamente duvidar do milagre que é viver e ser feliz.

O mundo é perfeito nas suas imperfeições


Daniela Guima é jornalista e escreve no www.candango.com.br

Esses dias passaram comigo, assim... bem cabisbaixa. Andei pensando numa porção de coisas que poderiam ser diferentes, sempre tendo à minha frente um ideal de vida tranqüila e perfeita. Na verdade, estava incomodada pela falta de ordem nas coisas, pela maneira caótica como os acontecimentos chegam a mim. Estava numa onda de pessimismo e, pior, me achando vítima da situação. Foram uns três ou quatro dias de banzo.

Esse período acabou e deu lugar a um frescor, a uma brisa calma, mas cheia de ânimo. Depois de ficar com uma tromba inútil, triste e infeliz, abri meus olhos e passei a ver uma porção de coisinhas. Comecei a perceber que o mundo é perfeito nas suas imperfeições. Na forma como os fatos acontecem por linhas tortas e, no final das contas, mandam a mensagem certa. Cheguei a uma confortante bifurcação: ou a vida é de uma sabedoria infinita, ou o homem é mesmo um bicho com incrível capacidade de superação. Ou, melhor ainda (opa, é uma ‘trifurcação’!): essas duas hipóteses podem ser verdadeiras.

Sempre que pode, o ser humano sacode a poeira e dá a volta por cima, com o coração cheio de renovada esperança. Um exemplo disso é a forma como os brasileiros estão lidando com esse momento que veio à tona com revelações daquela figura impagável, que nesses dias se refestelou nos televisores desse país. É... ele mesmo. O tal Roberto Jefferson. Por mais que seja ruim ver o Brasil ter suas entranhas tão à mostra. Por mais que a gente não saiba se o que ele fala é verdade ou não. Esse homem é um abalo sísmico que tirou o chão de muita gente. Ele está mexendo com brios e estruturas de uma porção de pessoas - tanto lá no poder, quanto nas ruas. E isso é bom! E isso é curativo! Que tal, então, combinarmos de pensar assim? “Que bom que isso tudo está vindo à luz. É um primeiro passo para os políticos mudarem e perceberem coisas importantes”. Pensa bem. É ou não é? Tudo que acontece na nossa vida tem uma razão de ser. E, no final das contas, a gente dá um jeito de aprender com isso. Trata-se de uma fórmula muito misteriosa e engenhosa que a vida inventou para nos fazer evoluir. Perdeu o emprego? Seu amor partiu para outra? Levante a cabeça e siga adiante. Se tiver necessidade, dê espaço para viver o seu período de ‘luto’, seja qual for a razão. Mas procure logo, ‘loguinho’ mesmo, sair depressa do buraco onde se meteu. Sucesso é sinônimo de pessoas que levantam depressa das quedas. Porque cair, todo mundo cai. O que você vai fazer com esse tombo, esse aprendizado, cabe tão somente a você. Em toda crise habita uma nova oportunidade.

Nós temos o poder de dar o sentido que quisermos para toda e qualquer situação que se apresente. Então se o seu grande objetivo é ser feliz, use as lentes da felicidade para olhar à sua volta. Tudo nessa vida tem, sim, seu lado bom.

sexta-feira, julho 01, 2005

Cada um traz em si todo um universo...

Quando Aristóteles disse que o homem é um animal político, no sentido dos seres humanos serem sociais. Ele relatou um processo contínuo para cada um nós. A cada segundo somos inebriados pelos nossos contatos sociais. Mesmo assim cada pessoa consegue modificar-me profundamente, pois ainda preservo em mim a capacidade de surpreender-me com o mundo que cada um traz em si.

Não que seja uma Pollyana das interações sociais. Considero que há muito perdi essa habilidade de acreditar e permitir essa interação de mundos com a maioria das pessoas, mas ocasionalmente tenho a alegria de esbarrar em pessoas encantadoras, que a empatia pelo simples motivos de sermos ambos seres humanos e a insanidade momentânea me permitem por um instante chocar o alterego alheio com o meu próprio. Assim, me encanto com as novas idéias, com as diferentes opiniões, criações e modos de enxergar e viver a vida.

E são nestes momentos que me sinto criança novamente, com a incrível possibilidade de me reinventar, mas com a irresistível tentação de ser apenas eu mesma. São esses momentos que as pessoas, mesmo que inconscientemente, modificam irremediavelmente as outras.

O mais incrível é que algumas dessas pessoas esbarram em você por apenas um segundo, e mesmo assim continuam eternamente em nós, presentes nessa colcha de retalhos que ajudaram a compor...