Essa semana me dei conta que falta só 1 mês para terminar a faculdade. Teoricamente isso é bom. Mas ao mesmo tempo é mais um ciclo que se encerra, o que dá muito medo. Não tenho dúvida que tenho mais medo de que as coisas não mudem do que das mudanças. Contudo isso não impede a sensação de estar perdendo algo pelo caminho, ganhando outras, mas perdendo algumas. É a mesma sensação de olhar para uma foto antiga, e não reconhecer aquele olhar ingênuo ou aquele sorriso de uma alegria simples e esperançosa.
Claro que o fato de faltar pouco tempo para o meu aniversário conta para essa fase de introspecção, já que você caro único leitor amigo que me conhece a um tempo sabe que não consigo evitar a melancolia que essa data me traz.
Pelo motivo que seja, eu fiquei a lembrar de certos fatos da minha vida, meu primeiro beijo, o primeiro dia no segundo grau, o primeiro show que eu fui, os sonhos que plantei e não colhi. Não que essas e outras lembranças que tive foram necessariamente foram boas. Mas foram genuínas e intensas, e isso é o que importa.
O fato curioso é que apesar de ainda ser uma jovem menina-garota-mulher, estou em uma crise da meia idade. Essa sensação é que os últimos dias dos anos incríveis da faculdade, que realmente foram bons, mas incríveis é exagero demais, tem me levado a querer ir a todas as festas que não fui, a precisar aprender tudo que não aprendi, a desejar beijar todos os caras que não beijei, a ter todas experiências que não vivi, a me apaixonar por uma vida que queria ter vivido e tentar realizá-la como um último feito de uma juventude, que de heróica pouco teve.
O incrível é que ainda continuo na mesma. Como sempre me sentindo aprisionada a um corpo e a uma vida que não me pertence, porém essa foi a vida que eu mesma construí, por erros e acertos próprios.
Estranho mesmo é essa minha fixação por tentar descobrir onde foram às encruzilhadas que me trouxeram a essa vida, e quais foram os outros 99 caminhos que não segui. Todavia, mais estranho mesmo é ter tanta certeza, que indiferente das vidas possíveis que teria ao tomar outros caminhos, que seria sempre eu mesma. Ou como eu gosto de acreditar que seria eu mesma com um pouco menos de defeitos e um pouco mais de experiências e erros também. Pois gosto de pensar que teria feito mais que o medo me permitiu nessa vida.
Agora é esperar que a vida adulta venha... Ou melhor: fazer a vida adulta acontecer...
Claro que o fato de faltar pouco tempo para o meu aniversário conta para essa fase de introspecção, já que você caro único leitor amigo que me conhece a um tempo sabe que não consigo evitar a melancolia que essa data me traz.
Pelo motivo que seja, eu fiquei a lembrar de certos fatos da minha vida, meu primeiro beijo, o primeiro dia no segundo grau, o primeiro show que eu fui, os sonhos que plantei e não colhi. Não que essas e outras lembranças que tive foram necessariamente foram boas. Mas foram genuínas e intensas, e isso é o que importa.
O fato curioso é que apesar de ainda ser uma jovem menina-garota-mulher, estou em uma crise da meia idade. Essa sensação é que os últimos dias dos anos incríveis da faculdade, que realmente foram bons, mas incríveis é exagero demais, tem me levado a querer ir a todas as festas que não fui, a precisar aprender tudo que não aprendi, a desejar beijar todos os caras que não beijei, a ter todas experiências que não vivi, a me apaixonar por uma vida que queria ter vivido e tentar realizá-la como um último feito de uma juventude, que de heróica pouco teve.
O incrível é que ainda continuo na mesma. Como sempre me sentindo aprisionada a um corpo e a uma vida que não me pertence, porém essa foi a vida que eu mesma construí, por erros e acertos próprios.
Estranho mesmo é essa minha fixação por tentar descobrir onde foram às encruzilhadas que me trouxeram a essa vida, e quais foram os outros 99 caminhos que não segui. Todavia, mais estranho mesmo é ter tanta certeza, que indiferente das vidas possíveis que teria ao tomar outros caminhos, que seria sempre eu mesma. Ou como eu gosto de acreditar que seria eu mesma com um pouco menos de defeitos e um pouco mais de experiências e erros também. Pois gosto de pensar que teria feito mais que o medo me permitiu nessa vida.
Agora é esperar que a vida adulta venha... Ou melhor: fazer a vida adulta acontecer...
3 comentários:
Amandita, num vale a pena pensar nos outros 99 caminhos que vc deixou de seguir, mas sim naquele q vc está trilhando agora. A regra é (se é que alguma regra funciona nesses casos) é olhar pra frente e continuar andando...Que brega eu, né? Ainda to longe de me comparar à Amandita Fernanda Veríssima! hihihihi BJUS
Amandaaaaaaaa
vou te falar, pela mileeeeeesima vez!!!!! Tu tem todos os 99 caminhos pela frente mulher! Para de lamentação que a vida tá aí pros que vão além!! E vc é uma dessas, tenho certeza! Bjin, e pare de bobera de melancolia, q bom mesmo é tá pro q der e vier...
Oi, Amandita! Pois eu te entendo completamente; é horrível isso de a gente não poder ser tudo ao mesmo tempo, de conhecer todos os caminhos; no início, a gente é meio universo qdo do big bang, mas tem que ir abdicando pra se tornar um planetinha qualquer! Mas então, sei lá, talvez o melhor seja escolher ser sol - nossa, tá podre essa metáfora cósmica, mas funciona, apesar de pobre.
Meu ponto é que a gente deve escolher, pq a gente não tem todo o tempo do mundo - por mais que isso seja um ponto trágico da nossa existência, e por mais que nõa conheçamos as opções e 99 caminhos profundamente - , mas ao mesmo tempo temos que lembrar de que não somos o caminho que escolhemos, somos muito mais do que isso, tivemos e temos possibilidades infinitas, somos meio infinitos, a gente não tem que ser um doutor, padre ou policial etc, vc conhece a música. Pra mim, inclusive, essa abordagem parece essencial pra tolerância e para entender o outro.
BJOS, AMANDA; seu blog é viciante, eu tava saindo e vi isso aqui, tive que comentar de novo.
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