Quem me conhece um pouco, sabe do meu gosto pouco diversificado para a beleza masculina. Eles são barbudos, homem-tipo-macho, um jeitão calado, um olhar doce e um sorriso desconsertado. Não tem jeito aparece um barbado e dai vão os cutucões das amigas e uns entre-olhares.
Não sei exatamente de onde surgiu esse padrão. Algumas pesquisas indicam que as mulheres buscam homens parecidos com seus pais, e os rapazes com as mães. O que até faria sentido no meu caso.
No entanto, nos últimos tempos, só me apaixono subitamente por seres imaginários.
Caro único leitor, não são duendes. Essas pessoas são virtuais. É um dono de perfil no orkut com uma foto expressiva e comunidades interessantes, ou um escritor que me identifico com os textos, um personagem de um livro, um cara que vi na padaria enquanto lia um livro curioso, um motorista que cantarolava minha música favorita no carro ao lado nos 2 minutos que o semáforo estava fechado.
Não sei o que essas situações presentam. Talvez o resultado de uma separação traumática. Mas já estou cansada dessa clausura amorosa. Só não sei se o medo das pessoas reais passou.
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