Tenho algumas teorias que guiam minha vida cotidiana. Não são muito complexas, nem religiosas, talvez uma visão ingênua e até simplista do mundo.
Acredito que gentileza gera gentileza. Por isso, devo fazer boas ações, coisas simples: dá passagem ao carro da frente, não jogar papel no chão, dizer bom-dia, sorrir, não tratar com indiferença o menino que pede esmola, não magoar os outros de propósito, não revidar mesmo que me ataquem, pedir perdão se errar e perdoar sem pedidos de desculpas.
Creio que viver é a arte de ser feliz e de minimizar o sofrimento. Uma afeita ao budismo, mesmo que uma atéia praticante com um lado espiritual.
Sou uma pacifista kantiana.
Acredito no ser humano. Uma visão rousseauniana da natureza humana.
Mesmo que algumas situações tentem abalar essa percepção, continuo tentando me manter uma pessoa que acredita.
Acredito que há algum sentido no universo e que ações geram reações. Por isso, coisas ruins não deveriam acontecer com pessoas boas.
Mas acontecem. E aconteceu comigo.
Não fico revoltada com os fatos, mas com o universo. Quero acreditar ainda, mas por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?
2 comentários:
Ótimo texto Amanda!!
Olha, eu vejo o pacifismo kantiano com um quê de ingenuidade, pois parte do pressuposto que a paz é uma consequência natural da evolução humana, o que nem sempre é uma verdade absoluta.
Alheio à isso, também tenho uma fé inabalável no ser humano. Acho que essa fé é que move minha gana por um mundo melhor, e guia meu comportamento em contextos muito parecidos com os quais tu colocaste.
Não sei exatamente as coisas ruins das quais tu te referes, e elas pouco importam. A vida está sempre nos dando oportunidade de aprender com os problemas, os percalços, tornando-nos pessoas melhores, independente do que vem pela frente.
Abraços!!
Acho q tinha esquecido de uma regra básica: se não deu tudo certo é pq ainda não acabou.
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