quarta-feira, maio 13, 2009

A parada gay é um marco


A parada gay já foi do orgulho, GLBT: várias denominações, mas a única coisa que não há como ela ser é parada. Tem DJ, trio elétrico, gente falando, gritanto, dançando, drag, vovó, alexandre frota e Eduardo Suplicy.

Mas eu defino a parada gay como um marco na minha vida.

Caro único leitor amigo, está pensando que virei a casaca? Para meu azar não mudei de lado, preste atenção e leia o que me ocorreu na Parada Gay de São Paulo em 2006.

Fui no feriado visitar minha amiga que havia se mudado para Sampa e lá vamos nós as calouras na parada. Quem esperava algo para se chocar, pesado e político, surpreeende-se. Era tudo muito leve, colorido, animado, mais lembrava uma festa que uma manifestação contra o preconceito.

É nessa hora que um cara de colan com short de lycra estilo Carla Perez com uma bunda siliconada vira para mim e fala: “Eu malho o ano inteiro para poder usar colan fio dental na parada. Vai dizer que eu não posso? Agora você é muito bonita de rosto, mas tá tão gordinha”....

Além de me chamar de gorda, saiu falando que ia tirar o short e ficar de colan. Enfim, pirado.

No entanto, ele tinha razão. Aquele frase foi um click para mim, cheguei em casa me matriculei numa academia, começei a fazer dieta.

15 quilos mais magra, cabelo mudado e novo guarda roupa, voltei a São Paulo e me perguntaram três vezes em situações diversas se eu era modelo.

Resumo: Valeu biba!!! Você não sabe, mas foi T-U-D-O na minha nova vida.

1 comentários:

Clari... disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk aiai amandita... bibas sinceras sao as melhores amigas.