Quando tudo ao seu redor está em escala de cinza. Se o mundo perdeu a melodia. Tudo parece chato, previsível, sem emoção.
É melhor parar e olhar para si.
Porque não é o mundo que perdeu a cor, são meus olhos que estão daltônicos.
Definitivamente, o inferno não são os outros, é o meu olhar para o outro que mudou.
segunda-feira, maio 25, 2009
L'enfer, ce n'est pas les autres
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3 comentários:
O nosso olhar muda, mas o que faz ele mudar? Até que ponto o outro nos impacta ou nós impactamos as pessoas a ponto delas mudarem conosco? Complicado... eu lembro de um amigo antropólogo que conheci aqui em Porto Alegre que dizia que no limite das relações humanas, somos muito mais a imagem que projetamos para os outros do que aquilo que realmente somos. Apenas se vivêssemos isolados, poderiamos ser tão somente nós mesmos...
Logo a cor do mundo depende mesmo de nós, mas nós a colorimos conforme determinadas circunstâncias...
"Ce grand malheur, de ne pouvoir être Seul"
Inspirou até um poema, outro dia publico-o no meu blog de poesias.
hmmm as vezes o inferno são os outros sim :P
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