Por Renata Vasconcellos
Bom Dia Brasil
Quem gosta de namorar sabe que para manter a magia do primeiro encontro, o prazer da conquista, é preciso imaginação. Um jantar romântico ou um bouquet de flores sempre funcionam nas datas especiais. Mas há que se ter uma certa criatividade para sair da rotina e surpreender a quem se ama.
Determinados objetos, como uma peça do guarda-roupa ou até uma atitude podem despertar mais o interesse do outro e fazer toda a diferença. A coluna Coisas do Gênero mostra hoje que o fetiche pode ser uma arma de sedução poderosa e uma boa inspiração para o Dia dos Namorados.
"Eu acho que hoje em dia o fetiche faz um pouco parte da vida da gente. Não nos damos mais conta do que é fetiche", diz uma mulher.
"Sapato alto deixa a mulher poderosa, alta soberana", conta outra.
"Comigo o que funciona muito é o olhar", avisa um rapaz.
Dor, beleza e erotismo: os grandes psicanalistas, como Freud e Lacan, tentaram desvendar o mistério que transforma simples objetos em fonte de prazer e sedução. O bom do fetiche é a imaginação. Nas ruas, as pessoas lembram alguns objetos de sedução.
"Uma langerie de seda", diz um jovem.
"Eu gosto de cueca samba-canção. Acho bonito", afirma uma moça.
"Sapatos femininos, salto alto", conta outro rapaz.
O fato é que até hoje muitos arriscam tentar, mas poucos conseguem provar a relação entre o prazer e esses adereços. Desde o Império Romano, o homem já destacava certas partes ou formas do corpo e objetos relacionados, que funcionam como uma espécie de atalho para prazer.
Foi na recatada Era Vitoriana, no século XIX, que o fetiche mudou para sempre a maneira de encarar a sexualidade moderna. O puritanismo da época transformava em tabu qualquer pedaço de pele à mostra.
"O proibido é mais gostoso em tudo. Não só na moda. As amarrações, a parte toda de couro, os rebites... Sempre vai ter alguma coisa de fetiche dentro da roupa. Acho que o glamour já é uma espécie de fetiche", observa o estilista Ocimar Versolato.
Mas não foram os estilistas os primeiros a tirarem esses objetos das alcovas e das lojas especializadas. Os punks viram no fetiche uma forma de protesto. Liberdade ou Submissão? As feministas da década de 70 custaram a digerir a idéia de mulheres se apertando em espartilhos para agradar a uma homem. Sequer imaginavam um homem se submetendo aos caprichos de beleza para agradar a uma mulher.
Polêmica à parte, o mercado aproveita para faturar com a indústria da sedução. Quem paga a conta sabe exatamente o que quer.
"Meu prazer é em agradar a mim mesma. A partir daí posso agradar a quem eu quiser", diz a gerente comercial, Magda Lajtman.
"Ela pode se aprisionar, se ela achar que tem que fazer alguma coisa que não tenha vontade", alerta o ator Fábio Assunção.
"Fetiche tem a ver com querer agradar, fazer uma brincadeira. Acho que é um temperinho para o relacionamento, algo a mais", afirma a atriz Luana Piovani.
Mas e quando o tempero vira o prato principal?
"O fetichista desloca o seu desejo para um objeto. Não para a mulher, mas para o que a cobre, a reveste. Para o fetichista, a calça de couro ou o sutiã de renda são mais importantes que a própria mulher", explica a psicóloga Maria Helena Matarazzo.
Para alguns a graça está aí, mas para outros...
"É pouco. O fetiche por si só é interessante, ele provoca, é estimulante e motiva. Mas é um complemento, um detalhe do todo. A mulher não se resume só ao fetiche. Tem gente que se contenta com pouco. Eu prefiro o todo", diz um homem.
Comentários: eu vi esta reportagem hoje no Bom Dia Brasil, achei bem legal, com certeza com as imagens ficavam melhor. Mas o que eu não entendo é fetiche por pés, coisa mais sem sal. Quem entender do assunto posta uma explicação!
Bom Dia Brasil
Quem gosta de namorar sabe que para manter a magia do primeiro encontro, o prazer da conquista, é preciso imaginação. Um jantar romântico ou um bouquet de flores sempre funcionam nas datas especiais. Mas há que se ter uma certa criatividade para sair da rotina e surpreender a quem se ama.
Determinados objetos, como uma peça do guarda-roupa ou até uma atitude podem despertar mais o interesse do outro e fazer toda a diferença. A coluna Coisas do Gênero mostra hoje que o fetiche pode ser uma arma de sedução poderosa e uma boa inspiração para o Dia dos Namorados.
"Eu acho que hoje em dia o fetiche faz um pouco parte da vida da gente. Não nos damos mais conta do que é fetiche", diz uma mulher.
"Sapato alto deixa a mulher poderosa, alta soberana", conta outra.
"Comigo o que funciona muito é o olhar", avisa um rapaz.
Dor, beleza e erotismo: os grandes psicanalistas, como Freud e Lacan, tentaram desvendar o mistério que transforma simples objetos em fonte de prazer e sedução. O bom do fetiche é a imaginação. Nas ruas, as pessoas lembram alguns objetos de sedução.
"Uma langerie de seda", diz um jovem.
"Eu gosto de cueca samba-canção. Acho bonito", afirma uma moça.
"Sapatos femininos, salto alto", conta outro rapaz.
O fato é que até hoje muitos arriscam tentar, mas poucos conseguem provar a relação entre o prazer e esses adereços. Desde o Império Romano, o homem já destacava certas partes ou formas do corpo e objetos relacionados, que funcionam como uma espécie de atalho para prazer.
Foi na recatada Era Vitoriana, no século XIX, que o fetiche mudou para sempre a maneira de encarar a sexualidade moderna. O puritanismo da época transformava em tabu qualquer pedaço de pele à mostra.
"O proibido é mais gostoso em tudo. Não só na moda. As amarrações, a parte toda de couro, os rebites... Sempre vai ter alguma coisa de fetiche dentro da roupa. Acho que o glamour já é uma espécie de fetiche", observa o estilista Ocimar Versolato.
Mas não foram os estilistas os primeiros a tirarem esses objetos das alcovas e das lojas especializadas. Os punks viram no fetiche uma forma de protesto. Liberdade ou Submissão? As feministas da década de 70 custaram a digerir a idéia de mulheres se apertando em espartilhos para agradar a uma homem. Sequer imaginavam um homem se submetendo aos caprichos de beleza para agradar a uma mulher.
Polêmica à parte, o mercado aproveita para faturar com a indústria da sedução. Quem paga a conta sabe exatamente o que quer.
"Meu prazer é em agradar a mim mesma. A partir daí posso agradar a quem eu quiser", diz a gerente comercial, Magda Lajtman.
"Ela pode se aprisionar, se ela achar que tem que fazer alguma coisa que não tenha vontade", alerta o ator Fábio Assunção.
"Fetiche tem a ver com querer agradar, fazer uma brincadeira. Acho que é um temperinho para o relacionamento, algo a mais", afirma a atriz Luana Piovani.
Mas e quando o tempero vira o prato principal?
"O fetichista desloca o seu desejo para um objeto. Não para a mulher, mas para o que a cobre, a reveste. Para o fetichista, a calça de couro ou o sutiã de renda são mais importantes que a própria mulher", explica a psicóloga Maria Helena Matarazzo.
Para alguns a graça está aí, mas para outros...
"É pouco. O fetiche por si só é interessante, ele provoca, é estimulante e motiva. Mas é um complemento, um detalhe do todo. A mulher não se resume só ao fetiche. Tem gente que se contenta com pouco. Eu prefiro o todo", diz um homem.
Comentários: eu vi esta reportagem hoje no Bom Dia Brasil, achei bem legal, com certeza com as imagens ficavam melhor. Mas o que eu não entendo é fetiche por pés, coisa mais sem sal. Quem entender do assunto posta uma explicação!
Nuca, costas, peito, perna, bunda, mãos até fazem sentido. Ainda mais mãos. Porque mãos tudo bem, é o seu contato com o mundo, sente-se o mundo, escreve-se com as mãos, comunica-se com as mãos, tudo se faz com as mãos. Tô até reconhecendo que tenho tara em mãos.
Só outro P.S.: se eu for depender de salto alto e pés bonitos eu tô ferrada, sem falar de outras coisas.
1 comentários:
num sei... mas ó só, eu tenho tara por antebraço...
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